Nesse espaço vamos compartilhar histórias de mulheres que venceram as barreiras, quebraram preconceitos, deixaram carreiras e seguiram um sonho, ser empreendedoras, gestoras de seu próprio negócio.
Com este cenário nasce as profissonais Secretárias Executivas, como empreendedoras traçando muito bem a característica do novo perfil.
Sejam Vindas!
Donas do próprio nariz
Adeus à empresa e ao carro
A paulista Marina Gheler decidiu, em 2005, aos 21 anos, trocar sua carreira como gerente em uma multinacional de produtos odontológicos, no Vale do Paraíba, no interior de São Paulo, por um negócio próprio.
O convite era para ganhar 12 000 reais de salário e gerenciar uma unidade em Joinville, Santa Catarina. Ela optou por ficar e fez seu plano de negócio com base no trabalho de conclusão de curso da faculdade de marketing. Em 2007, Marina abriu sua loja de semijoias em São Paulo com o dinheiro da venda de um carro popular. Hoje, ela tem 14 funcionários, quatro lojas e mais quatro a caminho, em regime de franquia.
As semijoias são de fabricação terceirizada, originárias de fábrica do Rio Grande do Sul.
Fonte: Você S/A, São Paulo, ed.171, set. 2012.
O que era antes: publicitária O que é agora: designer de joias
Fabiana conheceu o marido, Guga Ketzer, hoje vice-presidente e diretor de criação da Loducca, quando os dois trabalhavam na agência. " Não tinha tempo par anada, só podia arrumar namorado mesmo no trabalho", diz. Aos 29, decidiu parar de trabalhar e reavaliar suas escolhas. "Era uma vida de pura adrenalina, mas é coisa para quem tem 20 e poucos anos e está cheia de gás" , diz. Recém-casada, às vesperas de completar 30 anos, sonhava com uma vida menos acelerada. " Eu mal tinha tempo de ver meu marido. " Fazendo um cursinho aqui e outro ali, aprendeu a desenhar joias. Como adorava crianças e sua irmã estava grávida - Fabiana ainda não tem filhos - resolveu criar joias para bebês. em três anos, o negócio engrenou e , a pedido das clientes, ela criou uma linha para adultos. Mantém com amigas um escritório, que considera seu segundo lar. "Às vezes, vou para lá só para relaxar". Fabiana começa a trabalhar às 13 horas e tem tempo para tudo: terapia, academia, chopinho com as amigas, namoro com o marido...
" Você consegue imaginar uma vida melhor? Eu não! "
Fonte: Você S/A Edição para Mulheres, edição especial n° 11.
Você também pode!
Diante de histórias como essas e outras que postaremos aqui, percebemos que mulheres tem trocado muitos empregos estáveis para serem donas do próprio negócio.
Se você tem um sonho de formar seu próprio negócio, pesquise, faça um plano de negócio procure o Sebrae, mas não desista. Até a próxima!
CONSULTORIA
Empresa: Movere Consultoria
Fundação: 2010
Investimento Inicial: R$ 5 mil
O que faz: Consultoria em RH
Faturamento médo anual: R$ 200 mil
Foi na indústria farmacêutica que Flávia Muraro, 41 anos, começou sua carreira: ela atuva no setor de vendas. Sua trajetória começou a mudar quando foi transferida para àrea de recursos humanos, em 1999. "Eu me encantei com a possibilidade de colaborar para o desenvolvimento de outros profissionais" , diz. Foram necessáios dez anos para que ela reunisse experiência suficiente para abrir a própria empresa, a Movere Consultoria. Logo percebeu que a melhor solução seria instalar o escritório em sua casa. "Dessa maneira, praticamente não tive custos fixos" , diz. " Além disso, o investimento inicial foi mínimo, só o necessário para comprar um notebook, um iPad e uma impressora." O primeiro cliente foi um ex-colega da área de vendas. "Ele havia assumido a diretoria de uma grande farmacêutica e me chamou para fazer a consultoria" , diz. "Logo percebi que minha rede de contatos seria fundamental para o negócio."
Em 2001, a Movere teve um faturamento de R$ 200 mil. "Minha retirada mensal é maior, e também ganhei em qualidade de vida." Flávia, que mora com um filho de 18 anos, queixa-se apenas da solidão no ambiente de trabalho. "Essa é a parte mais difícil. A saída que encontrei foi marcar almoços com colegas ou clientes.Assim, mantenho minha rede e me sinto menos isolada."
Fonte: Pequenas Empresas & Grandes Negócios,n° 278,Marc 2012.